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quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

Mauricio Cravo comenta o uso do material publicado no Blog

Mauricio Cravo (Um dos membros fundadores do Movimento Pro-Morro da Pedreira ) comenta no texto abaixo o uso do exemplo do Movimento Pro-Morro da Pedreira publicado no website
Altamontanha, por Luciano Fernandes com o titulo:


 "Querem abrir 7 Lagoas e Lapinha?"

Lendo o Artigo sobre Lapinha de Luciano Fernandes, sinto que já não me surpreendo com os escaladores quando escalam, mas quando escrevem...


Recentemente, um idiota, que imagino ter um QI muito abaixo da média dos escaladores, meteu um grampo em uma pintura rupestre na Rei do Mato, em Sete Lagoas.
Katinha fez um esforço danado com os escaladores no Morro da Pedreira para um zoneamento e regulamentação da escalada no Grupo 3, o resultado é que os escaladores da "outra Turma" não concordaram e pronto. Saíram metendo grampo de cima pra baixo. É o tempo das furadeiras à bateria...
Quem segura adolescente revoltado? 
Mas não é só adolescente, tem muita gente velha dando uma de garotão, que pra manter a juventude e a cumplicidade e continua pensando e agindo como quando tinha 12 anos, ou menos. 

O pior é que usam o exemplo do Abraço do Morro como mote razo, em que comparam a reivindicação da paralisação da mineração e preservação, com a liberação da escalada em locais de preservação.

Ou seja, mesmo tendo sido organizado por escaladores o movimento do Morro visava a preservação
de um bem coletivo.

A lógica exposta no artigo do Sr Luciano é inversa: querem relachar a preservação em prol dos escaladores, assim como a classe dos camelôs lutam pelo "direito de invadir áreas públicas em benefício próprio".

A pergunta que fica é a seguinte: Se menos de 0,qualquer coisa% do território está protegido por Unidades de Conservação, qual o percentual de áreas de escalada haverá fora destas Unidades?

Mas o que se quer não é a aventura, mas o esporte. Chegar de carro no pé da área de escalada, de preferência uma área pública, já que raramente proprietários suportam hordas de escaladores. Ou ir pra porta do Governador tentar inverter todas as leis de preservação. (ou simplesmente dizer que isso daria certo).

Quando se quis preservar o Morro, fomos pedir ajuda aos espeleólogos e mesmo assim éramos minoria entre os campistas e veranistas e moradores que aderiram à causa da preservação e da não mineração.

Será que alguém, se unirá aos protestos dos escaladores da Praça da Liberdade pelo direito de escalarem em Unidades de Conservação, ou ficarão meia dúzia de escaladores com seus cartazes em português duvidoso, tão solitárias como as mães da Praça de Maio na Argentina ?

Sei que existe uma minoria pró-ativa e muito bacana, mas infelizmente a média é baixa.
Sugiro que se use a força reivindicatória para a criação de áreas específicas para escalada, assim como muitas capitais acabaram com os camelôs nas ruas, criando camelódromos.

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