terça-feira, 23 de fevereiro de 2010
Onde comeca a historia do movimento Pro Morro da Pedreira?
Alquem poderia dizer que, como Minas sao muitas, muitos tambem sao os
comecos e este e um detalhe que nao posso esquecer ao tentar esbocar uma
historia que na verdade se fez coletiva. Portanto peco aos
"numerosos"leitores deste blog que desculpem a perspectiva pessoal aqui
adotada.
Aproveitando a oportunidade para deixar meu convite para que outros participantes enviem suas
contribuicoes e ajudem trazer a luz o cenario mais amplo possibilitador de
uma analise compreensiva que explique nao so o surgimento mas tambem as
dinamicas que fizeram desta mobilizacao uma referencia no contexto dos
movimentos ambientalistas regionais e tambem das comunidades excursionistas
e espeleologicas.
Noticia bomba!
Caminhando de volta para o Hotel Veraneio, depois de um dia de escaladas no
grupo 1, parei na antiga venda do "Seu Jair". Conversa vai, conversa vem,
ele comenta com alegria, que a "Marmores e Granitos do Brasil" estaria
para voltar a operar na antiga frente de lavra - na area hoje conhecida com grupo 1.
Esta possibilidade, no fim dos, ja distantes anos 80, representava para a imensa maioria dos moradores
uma otima noticia, pois com ela, vinha a possibilidade de mais empregos e
de um impulso para a economia local carente perspectivas de
crescimento. Ao chegar em casa, comentei com meus familiares e a recepcao
nao foi muiito diferente, apesar da concordancia de que a vocacao maior da
regiao fosse o turismo, na opiniao deles, a retomada das atividades
mineradoras seria praticamente impossivel de ser bloqueada e talvez a sua
importancia fosse ate maior do que os possiveis aspectos negativos que
atividade mineraria pudesse representar.
Com esta situacao em mente, liguei para o Andre Ilha para dar a noticia e
imagino que tenha soado mais como um agente funerario do que como um
ativista tal era o meu pensimismo. Somente a indignacao e incrivel otimismo que veio
do outro lado da linha me fez comecar a crer que ainda havia uma esperanca
de mudar o curso do futuro.
Decidimos naquele dia que tinhamos que tentar comecar a articular inicialmente junto aos grupos de espeleologia em Minas ( naquela epoca contavamos nos dedos de uma mao o numero de escaladores ativos em Belo Horizonte) e junto Clubes excursionistas cariocas. Este um dos comecos Movimento Pro-Morro da Pedreira que comecamos a tentar resgatar.
quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010
Mauricio Cravo comenta o uso do material publicado no Blog
Mauricio Cravo (Um dos membros fundadores do Movimento Pro-Morro da Pedreira ) comenta no texto abaixo o uso do exemplo do Movimento Pro-Morro da Pedreira publicado no website
Altamontanha, por Luciano Fernandes com o titulo:
"Querem abrir 7 Lagoas e Lapinha?"
Lendo o Artigo sobre Lapinha de Luciano Fernandes, sinto que já não me surpreendo com os escaladores quando escalam, mas quando escrevem...
Altamontanha, por Luciano Fernandes com o titulo:
"Querem abrir 7 Lagoas e Lapinha?"
Lendo o Artigo sobre Lapinha de Luciano Fernandes, sinto que já não me surpreendo com os escaladores quando escalam, mas quando escrevem...
Recentemente, um idiota, que imagino ter um QI muito abaixo da média dos escaladores, meteu um grampo em uma pintura rupestre na Rei do Mato, em Sete Lagoas.
Katinha fez um esforço danado com os escaladores no Morro da Pedreira para um zoneamento e regulamentação da escalada no Grupo 3, o resultado é que os escaladores da "outra Turma" não concordaram e pronto. Saíram metendo grampo de cima pra baixo. É o tempo das furadeiras à bateria...
Quem segura adolescente revoltado?
Mas não é só adolescente, tem muita gente velha dando uma de garotão, que pra manter a juventude e a cumplicidade e continua pensando e agindo como quando tinha 12 anos, ou menos.
O pior é que usam o exemplo do Abraço do Morro como mote razo, em que comparam a reivindicação da paralisação da mineração e preservação, com a liberação da escalada em locais de preservação.
Ou seja, mesmo tendo sido organizado por escaladores o movimento do Morro visava a preservação
de um bem coletivo.
A lógica exposta no artigo do Sr Luciano é inversa: querem relachar a preservação em prol dos escaladores, assim como a classe dos camelôs lutam pelo "direito de invadir áreas públicas em benefício próprio".
A pergunta que fica é a seguinte: Se menos de 0,qualquer coisa% do território está protegido por Unidades de Conservação, qual o percentual de áreas de escalada haverá fora destas Unidades?
Mas o que se quer não é a aventura, mas o esporte. Chegar de carro no pé da área de escalada, de preferência uma área pública, já que raramente proprietários suportam hordas de escaladores. Ou ir pra porta do Governador tentar inverter todas as leis de preservação. (ou simplesmente dizer que isso daria certo).
Quando se quis preservar o Morro, fomos pedir ajuda aos espeleólogos e mesmo assim éramos minoria entre os campistas e veranistas e moradores que aderiram à causa da preservação e da não mineração.
Será que alguém, se unirá aos protestos dos escaladores da Praça da Liberdade pelo direito de escalarem em Unidades de Conservação, ou ficarão meia dúzia de escaladores com seus cartazes em português duvidoso, tão solitárias como as mães da Praça de Maio na Argentina ?
Sei que existe uma minoria pró-ativa e muito bacana, mas infelizmente a média é baixa.
Sugiro que se use a força reivindicatória para a criação de áreas específicas para escalada, assim como muitas capitais acabaram com os camelôs nas ruas, criando camelódromos.
Novas fotos do acervo do Andre Ilha - Escaladas
Assinar:
Postagens (Atom)